HPV
1. O que é HPV?
O HPV, papiloma vírus humano, é um vírus transmitido predominantemente pela via sexual. Entretanto, a transmissão também pode ocorrer através de contato com roupas íntimas, sabonetes e toalhas de indivíduos portadores do HPV.

2. O HPV mata?
Há alguns anos, o medo de ter este vírus, por sua associação com o câncer de colo uterino, levava seus portadores ao pânico. Contudo, não é preciso alarde. A relação entre HPV e câncer de colo é um fato, mas apenas as mulheres com acompanhamento clínico inadequado e baixa resistência imunológica poderão ser acometidas por esta grave doença.
3. Como posso saber se tenho HPV?
A manifestação da infecção por HPV é caracterizada por verrugas, principalmente nas regiões genital e anal, ou “manchas brancas” vistas no colo e vagina, no exame ginecológico com colposcopia. Por isso, é muito importante realizar o exame ginecológico de rotina anualmente. Podem surgir, ainda, verrugas em outros locais distantes da região genital, como na “garganta”. Isso, porém, não é freqüente.
4. Peguei HPV e agora vou ter o vírus pelo resto da minha vida?
Hoje, acredita-se que a maioria das pessoas que se contamina com HPV elimina o vírus num período de dois anos. Mas, há um grupo de pessoas que não consegue eliminar o vírus. Essas pessoas são consideradas portadoras de “HPV resistente”.
5. Estou grávida e tenho HPV, posso ter parto normal?
A transmissão do HPV para o bebê, em mulheres gestantes portadoras do vírus. pode acontecer, mas não há indicação absoluta de cesárea nestes casos, pois o vírus pode estar presente no líquido amniótico e, assim, contaminar o bebê ainda no útero. Esta via de contaminação é rara e a manifestação clínica é de “verruga na garganta” do recém nascido. Em casos de lesões extensas na região do canal de parto, a indicação de cesárea deve ser considerada.
6. Existe vacina para o HPV?

A vacina contém VLPs, que são proteínas que imitam o vírus do HPV. As vacinas não contêm DNA viral. Portanto, não podem infectar células ou se reproduzirem.
Deve ser administrada em 3 doses, sendo a segunda e terceira doses 2 e 6 meses após a primeira, respectivamente.
Deve ser administrada em 3 doses, sendo a segunda e terceira doses 2 e 6 meses após a primeira, respectivamente.
A vacina não deve substituir a rotina de triagem ginecológica anual. O exame de papanicolau deve ser realizado independente da administração da vacina.
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